OLHOS TRISTES

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Meus olhos quando tristes são nascentes

De lágrimas caídas, debulhadas,

Trazendo lá da alma amargurada,

A dor nas enxurradas tão vertentes...

Meus olhos cortinados nestas águas

Turvados pelo sal da inquietude,

Relutam em secar, mas, amiúde,

Despendem-se no choro, em minhas mágoas,,,

Em prantos que não minguam noite e dia

Esvaio-me em marés tempestuosas

Querendo entender tua despedida...

Só faço destas lágrimas poesias,

Em versos nestas súplicas saudosas,

Que guardo até voltares, minha vida!

Aarão Filho

São Luís-Ma, 12 de Abril de 2012.