Quem era?
Sempre soube que era diferente
Sempre soube que não pertencia
Nunca entendeu porque era assim
Só sabia que ali sua vida ardia
A dor de ser diferente atormentava
O mal de ser estranha dilacerava
Ter amigos era algo que estranhava
Viver só era o que lhe restava
Quando foi entender o que era
Tudo começou a fazer sentido
Percebeu que da outra gostava
Então a vida não foi amargurada
Não precisou mais se esconder
Finalmente permitiu-se viver