O DOCE AMARGO.
Soneto- 103


Beijava-te com desejos teus lábios e a boca,
Inebriado por uma paixão sem precedentes,
Discernia que tu tinhas uma fome louca,
De ser amada por vezes constantemente.

Eras como se fosse por esse amor escravizado,
Amantes que nunca se sentiam satisfeitos,
Porem esse amor tanto foi sacrificado,
Jovem casal parecia viver amor perfeito.

Os lábios doces de desejos repentinos,
Tornaram-se maldizentes e ferinos,
A desprezar o conselho e sabedoria.

E com seus hábitos levou tudo à perdição,
O louco amor transformou-se em execração,
Deixando apenas as marcas de melancolias.

Cosme B Araujo.
13/04/2012.

CBPOESIAS
Enviado por CBPOESIAS em 14/04/2012
Código do texto: T3611586
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