Frivolidade

Quanta alienação vejo a minha volta

Pessoas, sentimentos, nenhuma revolta.

Observo, testemunho a nova utopia:

Hedonismo, Narcisismo: distopia!

Vejo o novo, vejo o velho, todo o dia;

Diferença já não há, geração arredia:

Não estuda, não aprende, e, inculta,

Nem respeito têm por gente culta.

Sinais dos tempos ou do destino?

De povo que vive, em desatino,

Orgulhoso de viver sem tino!

Com glórias passadas não convive,

Os erros não evita, e, o pior, os revive!

Somente dos prazeres fúteis no hoje vive.

Le Roy
Enviado por Le Roy em 13/04/2012
Reeditado em 17/04/2012
Código do texto: T3611106
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