Frivolidade
Quanta alienação vejo a minha volta
Pessoas, sentimentos, nenhuma revolta.
Observo, testemunho a nova utopia:
Hedonismo, Narcisismo: distopia!
Vejo o novo, vejo o velho, todo o dia;
Diferença já não há, geração arredia:
Não estuda, não aprende, e, inculta,
Nem respeito têm por gente culta.
Sinais dos tempos ou do destino?
De povo que vive, em desatino,
Orgulhoso de viver sem tino!
Com glórias passadas não convive,
Os erros não evita, e, o pior, os revive!
Somente dos prazeres fúteis no hoje vive.