Convalida/mente

Convalida/mente

Nesse rígido estado convalida/mente

Formado no seio de fluídos imperfeitos

És tu, quem sofre o delírio impaciente

A vítima no esboço dos amores desfeitos

Mulher ! Se teu desejo é forte e singular

Não sejas tu, a vítima que o motiva

Neste mundo imenso, haverá lugar

Onde limpar essa dor adversativa

Não sejas abstrata e contemplativa

Vê que o sol se esconde a cada dia

Para no outro, raiar sem evasiva

Nas ondas, não te deixes capitanear

Após agitada marulha, surge a estia

Motivo que te levará a reconsiderar

São Paulo, 06/11/2011

Armando A. C. Garcia

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