Musa
Ai quem me dera ser olhado por ela,
Daqueles olhos que brilham o calmo mar.
E me falecer em seu peito, a dela
Meu descanso será um leve descansar.
Então meus olhos sentirão calma brisa
Que virá do som da sua voz de algodão
E do seu canto de sereia, ah musa...
Não há paraíso que negue o meu perdão.
Ai quem me dera te entregar meu canto,
Para ela, a musa não desfalecer,
E permitir a borracha do desencanto
E apagar meu gracioso descanso.
E no colo dela, meu trono eterno
Para amá-la no meu sereno sono.