ASSIM SE ESCORREGA NO FINAL DA VIDA
Sempre à espera de um Mundo novo
Habilmente enganam o nosso povo
Aqueles que afrontam a humildade
A verter termos eruditos em falsidade
Evita-se pôr o país a produzir
Acham-se mais útil o povo a pedir
Com meia barriga e boca calada
Sentindo a soberania ultrajada
Olham para o idoso e para o pedinte
Um estorvo no orçamento seguinte
Sem o menor respeito pela velhice
De modo fácil se cai na vigarice
Sem a proteção que lhe é devida
Assim se escorrega no final da vida