Sacrifício.

Saio e me dispo...das verdades...para sucumbir à mentira...

Saio do reino da melancolia, e me sacrifico na aviltante tarefa...

Que me impõe o hediondo estilo capitalista.

Sofro nas ruas, não quero viver lá...

Canto, danço, e atuo no palco, que fica sem ribalta

Espero a vez: De ser a rainha do Tempo...

Espero a hora: De ser bailarinado mar...

Espero a jornada: Da morte chegar.

Sacrifico o ócio, a volúpia, o trabalho, a doutrina:Escrevo...

Escrever é a escravidão que anseio...

E martelo meus dedos até que a palavra surja e ressurja...

....Intrépida e fagueira - Cheia de leite e mel...

Ali florescendo o papel, mostrando que a ordem...

É possível e catedrática: Poetar.

Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 10/04/2012
Código do texto: T3603843
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