Soneto 147: Orvalhou todo meu ser!
A chuva bate lá fora na janela,
Aqui dentro, são lágrimas só de dor,
Tempestade, lavou-me sem cautela,
Raios e trovões destruíram o amor!
Dizem que depois da tempestade,
Vem a bonança... Ó esperança minha,
Que essas lágrimas de saudade,
Nunca mais rimem com eu sozinha!
Minhas lágrimas são gotas de chuva,
Que de noite orvalham em meu ser,
Amanhece, há tristeza em meu viver!
Com a leveza da formiga saúva,
Carregadeira, alimentos levou,
Do coração, a dor derradeira cortou!
© SOL Figueiredo
08/04/2012 – às 21:25h