CAUTA
Por um momento corro esse perigo
Mas mudo logo, enfrento a tentação
Pois não concebo um caso assim, comigo
E ao sonho tolo, arranco logo o chão.
Por um momento, sofro em desatino
Mas logo, logo, encontro a solução
Enfrento as garras do que é destino
Decido eu, qual rumo e a canção.
Não me permito ser domada eu rio
Do meu azar e forjo de antemão
A decisão sobre o que é bom. Me apraz...
Embora sofra e até me falte a paz
Jamais me perco numa ilusão
Desta armadilha, vivaz, me desvio.