AQUELA MULHER
Atrás do meigo olhar brejeiro, um anjo atua
no império de valores, a doce guerreira;
navega da vida o solitário veleiro,
não brinca em serviço e não fere e não se amua.
Seu tempo integra, simples sendo e hospitaleira,
Seu passeio favorito é ao palor da lua.
Se me vê, acena com beijos, mesmo na rua,
E eu, com ganas de voar-lhe aos braços, faceiro.
Mas essa mulher, a mulher tão complacente,
Ama-me pelo que sou, segue o meu caminho,
Provando que, sendo sóbria, pra mim não mente.
Não se importa que não venha em traje de linho;
Quer simnplesmente que eu seja probo e decente
Só quer amor, muita ternura e carinho.
Afonso Martini – 080412
Atrás do meigo olhar brejeiro, um anjo atua
no império de valores, a doce guerreira;
navega da vida o solitário veleiro,
não brinca em serviço e não fere e não se amua.
Seu tempo integra, simples sendo e hospitaleira,
Seu passeio favorito é ao palor da lua.
Se me vê, acena com beijos, mesmo na rua,
E eu, com ganas de voar-lhe aos braços, faceiro.
Mas essa mulher, a mulher tão complacente,
Ama-me pelo que sou, segue o meu caminho,
Provando que, sendo sóbria, pra mim não mente.
Não se importa que não venha em traje de linho;
Quer simnplesmente que eu seja probo e decente
Só quer amor, muita ternura e carinho.
Afonso Martini – 080412