ILUMINADA DOR
Nesta gélida noite, vaga e triste
Pela lua fielmente acompanhada
Minha tristeza nela aconchegada
O semblante feliz, não mais existe
Iluminada pela luz somente
De uma linda, gigantesca e terna lua
Por onde este olhar tétrico flutua
Morbo, cansado e vivo, infelizmente
Sem forças, a lua a tanto iluminar
Quando deitada estou na sepultura
Minimiza o juízo da tristura
Penso, pois que ela há de visitar
Sem sofrimento e lágrima qualquer...
Quando a sonhada morte, enfim vier
8 de Abril de 2012