CONFLITO AFLITO
Eis que surge por sobre a mão livre
O desprezo contínuo da mera soberba.
Arrebata velhos dilemas que em outrora tive
Sob a angústia que me agora exacerba.
Que há de surgir ainda nesses conflitos
Dignos e imponentes em minha alma?
Há de padecer por todos os delitos
Que a angústia cometera sem calma.
Cartazes alheios ao aviso infinito
Que se incrustam no latejar da consciência.
Meus olhos não vêem o fio maldito
Que a arrogância compila na existência.
Nem o peito capta ao vento o medo aflito
Que corrói a face por traz da aparência.