Acalanto - II
Nos teus braços, meus braços dão a outros o adeus.
Meus braços, nos teus braços, lançam mãos dos meus.
Nos teus braços, não tenho braços: meus braços são teus;
venho menestrel cantar baladas em tuas mãos de Orfeu.
Anuncio paz nos teus braços, e decido temas de guerrilha.
Nos teus braços, remeto notícias de sorte aos da família.
Declaro, nos teus braços, duelo ao país das maravilhas:
Ressurjo dócil, nos teus braços, para afagar filhos e filhas.
Posso, nos teus braços, marcar encontro com os tropeços
porque, nos teus braços, admito o meu destino travesso:
Pois, nos teus braços, não sou parte, nem cheiro, nem idéia.
Invento, nos teus braços, braços e pernas de centopéia.
Revisto-me, nos teus braços, galã trazendo cor e azaléia
e, com nossos braços, insiro no teu corpo o meu começo.
Nos teus braços, meus braços dão a outros o adeus.
Meus braços, nos teus braços, lançam mãos dos meus.
Nos teus braços, não tenho braços: meus braços são teus;
venho menestrel cantar baladas em tuas mãos de Orfeu.
Anuncio paz nos teus braços, e decido temas de guerrilha.
Nos teus braços, remeto notícias de sorte aos da família.
Declaro, nos teus braços, duelo ao país das maravilhas:
Ressurjo dócil, nos teus braços, para afagar filhos e filhas.
Posso, nos teus braços, marcar encontro com os tropeços
porque, nos teus braços, admito o meu destino travesso:
Pois, nos teus braços, não sou parte, nem cheiro, nem idéia.
Invento, nos teus braços, braços e pernas de centopéia.
Revisto-me, nos teus braços, galã trazendo cor e azaléia
e, com nossos braços, insiro no teu corpo o meu começo.