(Soneto da Amiga poetisa - Parte I)
Ao meu amor
Ao meu amor e meu Menino poeta,
Ali no coração, o que me sentes...
Fala, em teus doces versos que és meu moço;
A ver-me, que me amaste... Do teu poço
Sem atrozes carinhos, sem que alentes.
Guardo o teu coração, as doces lentes;
Na prisão, sem perigo do alvoroço
Lembra-te, os teus sonetos que já posso!
Dos amores ardentes e inocentes.
Com que eu sinta o meu choro mui corrido
O teu rival batalha, ó meu Romeu!
Amor, gosto de ti, o amor querido.
Sem morte, sem voragem, meu menino!
Ao teu belo carinho, mas viveu!
Não morras, meu amor! O teu destino!
Autor: Lucas Munhoz - 07/04/2012
(Os meus sonetos dos "Dois amigos apaixonados")