Soneto 143: Quero tirar essa dor do meu peito!
Quero tirar essa dor do meu peito,
Pensei que poderia contar contigo,
Não queres encontrar-me, seu jeito,
Até parece que é algum castigo!
Amor que bateu à porta, não rejeito,
Dizes o tempo todo: sou teu amigo!
Para conjugar meu amor... És o sujeito...
Do sentimento fora tão antigo!
Eu cansei de esconder o que sinto,
Sim, há verdade no olhar, não minto!
Tentei fugir de te amar, não consigo!
Se desprezas meu amor, consinto,
Estou perdida no tal labirinto...
Desse amor, o qual me pôs em perigo!
© SOL Figueiredo
06/04/2012 – às 22:12h