SONETO AMARGURADO


Quem dera, o amor,  que ela acaso sente
Por alguém...  Dedicado e comprometido,
Fosse a mim, e somente a mim, oferecido
Eu seria feliz.... E pela vida contente

Quem dera, os seus lábios, docemente
Balbuciassem, mentindo, que me amava
Dessa doce ilusão eu me aproveitava
Pra seguir me enganando... Eternamente

Mas sequer ela sabe desse amor sentido
- Do devotado amor que trago comigo -
Até quando, não sei..., Só o tempo dirá

E mesmo amanhã, ela lendo esses versos
                                    - Imaginando -
Há de ficar, com certeza, se perguntando:
- Que mulher será esta?  E não saberá!
Puetalóide
Enviado por Puetalóide em 06/04/2012
Reeditado em 19/07/2014
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