SONETO AMARGURADO
Quem dera, o amor, que ela acaso sente
Por alguém... Dedicado e comprometido,
Fosse a mim, e somente a mim, oferecido
Eu seria feliz.... E pela vida contente
Quem dera, os seus lábios, docemente
Balbuciassem, mentindo, que me amava
Dessa doce ilusão eu me aproveitava
Pra seguir me enganando... Eternamente
Mas sequer ela sabe desse amor sentido
- Do devotado amor que trago comigo -
Até quando, não sei..., Só o tempo dirá
E mesmo amanhã, ela lendo esses versos
- Imaginando -
Há de ficar, com certeza, se perguntando:
- Que mulher será esta? E não saberá!