Efémero
Ilusões! Ilusões e desencantos!
Ouropéis... consciências ressequidas
Nas ruelas das lágrimas pungidas
P'la Essência nefanda de alguns cantos.
Céus! Glória! Entoam mudos os santos
Do vale Azul da alma, que com bridas
De algodão chafurdam às escondidas
Nas promessas olvidadas nos prantos.
Almos encantos! Queixumes opacos
Em esquifes sublimes de uns patacos,
Purgam no fel de ventos subalternos.
Vai! Adentra sem dó no prazer rubro,
E sepulta na Terra esse delubro,
Dos pórticos de ferro e dos Infernos!