"VIDA...MORTE...VIDA"
Calou-se a vida. Gritou mais forte a morte.
Salta-lhe distante o espírito cansado,
Jaz no chão um corpo inerte, deitado.
Separados, corpo e alma, sem algum corte.
O corpo à terra fria tem seu último momento.
Sete palmos bem medidos. Corpo enterrado.
Somente a saudade como um retrato falado
Restou desse ser, até chegar o esquecimento.
O seu espírito voando pelo espaço celestial
Segue o caminho doutrinado da luz e bondade.
Ele se faz merecer pois viveu em irmandade.
Calou-se a morte. Gritou mais forte a vida real.
Pousou-lhe o rebuscado descanso, tão perseguido.
Há nos céus agora mais um fluxo descontraído.
(ARO. 1999)
Calou-se a vida. Gritou mais forte a morte.
Salta-lhe distante o espírito cansado,
Jaz no chão um corpo inerte, deitado.
Separados, corpo e alma, sem algum corte.
O corpo à terra fria tem seu último momento.
Sete palmos bem medidos. Corpo enterrado.
Somente a saudade como um retrato falado
Restou desse ser, até chegar o esquecimento.
O seu espírito voando pelo espaço celestial
Segue o caminho doutrinado da luz e bondade.
Ele se faz merecer pois viveu em irmandade.
Calou-se a morte. Gritou mais forte a vida real.
Pousou-lhe o rebuscado descanso, tão perseguido.
Há nos céus agora mais um fluxo descontraído.
(ARO. 1999)