"SEMPRE HÁ O AMOR"


                            

No doce embalo do colo caloroso,
Na inocência infantil da vida,
Na profunda ingenuidade empreendida:
O amor puro, singelo e ardoroso.

Na jovialidade do corpo desenvolvido,
Na procura da cultura, do reconhecimento,
Na etapa dos sonhos, do inesquecido momento:
O amor juvenil, do amor incompreendido.

Na passagem dos anos, a vida prossegue:
No encontro do nada, ilusão de velhice;
No amor conformado, não há mais crendice...

Em cada etapa da idade, no passar dos anos,
Em cada desilusão, em cada desengano,
Não há quem de um amor tido o negue...

                                                                   (ARO. 1997)
Profaro
Enviado por Profaro em 05/04/2012
Reeditado em 11/04/2012
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