Nostálgica
Bem-te-vi, bem-dormida, promulga a alvorada:
charme cativo, cantos benfazejos – contentes!
Imóveis, os jacarandás espargem folhas cadentes
pela avenida sonora, na percussão da calçada.
Há no vergel de jasmins olores e doce toada;
no abano de palmeiras inertes, brisa insolente.
E o chafariz jorra lembrança do show repente:
praça e um dia contidos em moradia de fada .
Um terreno melancólico – arena sonolenta, cantiga
de longínquos festejos no vozear dos ventos –
reaviva carrosséis do marasmo e da esperança.
(Astúcia no perfil da mulher, ternura da criança.)
– Carinhos refeitos de paralelepípedos, de fragmento
de saudade, dispersos nas ruas de Taquaritinga.