"SEM DÚVIDA ALGUMA..."
Não existisse uma manhã ensolarada
Não existisse a chuva que alucina
Não existisse a noite enluarada
Não existisse o Deus lá em cima...
Não fosse uma tempestade de areia
Não fosse um grão germinando
Não fosse um pássaro cantando
Não fosse o fogo que incendeia...
Não existisse o concreto, nem o abstrato
Não existisse a justiça, nem a razão
Não existisse a natureza ao redor...
Não fosse ‘materialma’ o mesmo ato
Não fosse o sim... Não fosse o não...
Não fosse!... Seria melhor?...
(ARO. 1991)