Píncaros da poesia
Edir Pina de Barros
Minh’alma plana sempre nas alturas,
nos cimos das montanhas de saudade,
e sangra nas escarpas finas, duras,
da mais profunda e triste soledade,
distante dos bons dias de aventuras,
minh’alma – ágil águia - foge, evade,
mas deixa para trás a dor, agruras,
a planar pelos céus da liberdade.
E a dor assim se esvai - de mim se escoa -
e finda o meu sofrer, o meu penar,
que estava a me causar mortal sangria.
Liberta da matéria, voa e voa,
e plana lá nos céus e vai pousar
no píncaro mais belo da poesia.
Brasília, 4 de Abril de 2012.
Livro: Estilhaços, pg. 62
Edir Pina de Barros
Minh’alma plana sempre nas alturas,
nos cimos das montanhas de saudade,
e sangra nas escarpas finas, duras,
da mais profunda e triste soledade,
distante dos bons dias de aventuras,
minh’alma – ágil águia - foge, evade,
mas deixa para trás a dor, agruras,
a planar pelos céus da liberdade.
E a dor assim se esvai - de mim se escoa -
e finda o meu sofrer, o meu penar,
que estava a me causar mortal sangria.
Liberta da matéria, voa e voa,
e plana lá nos céus e vai pousar
no píncaro mais belo da poesia.
Brasília, 4 de Abril de 2012.
Livro: Estilhaços, pg. 62