Sim, deveras...

Tu tocas minha alma, intelecto,

e sinto o teu olor, tua fragrância...

Ainda que eu esteja circunspecto

de teus motivos, sinto, de ti, ânsia.

Tu sentes meu amor que é forte, musa?

Depois de tanto tempo não morreu!

De fato minha mente me acusa

porque não me esforcei, medo me deu...

Cavalgo sobre nuvens que eu invento;

as asas que transportam-me são ágeis,

embora eu saiba: sonhos são tão frágeis...

O teu amor ainda é meu intento

e sempre irei rever meu caminhar

sem compromisso com o verbo errar...

Ronaldo Rhusso

RonaldoRhusso
Enviado por RonaldoRhusso em 04/04/2012
Código do texto: T3593351
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