SONETO DO TAUMATURGO
SONETO DO TAUMATURGO
E no vácuo esbraseado ouvem-se as lamúrias do proficiente taumaturgo
Mandriou pela face delituosa de um culto profissional e irracional
Atraiçoou os da sua espécie, trocando pela opulência em espécie
E agora o vindiço maldito sorri suas lágrimas de arrependimento.
Hierólogo da Imagética porcoça proscrevia o iconoclasta. Filho do liturgo!
Vaticinador pagão de um deus de uma só nação temporal,...
E asfixiado, vaga nos abissais espaços lógicos da galáxia subespécie.
Os cosmos não têm mágoas, mas amnésia não é entretenimento.
Pagas pela sensaboria religiosa um dote altíssimo ao santíssimo zagal
O terráqueo, que vive sem impostos a pagar para alienar,...
E que nos recônditos malditos do cérebro ictérico é imoral...
Deleita-se nos dízimos, e a inação de raciocinar faz-te subjugado
Contribuinte da pedofilia! Pedofilia de um conceito de idéias forjadas.
Levar-se-ão anos e anos para denegar o secular livro encantado.
CHICO DE ARRUDA.