SONETO DO TAUMATURGO

SONETO DO TAUMATURGO

E no vácuo esbraseado ouvem-se as lamúrias do proficiente taumaturgo

Mandriou pela face delituosa de um culto profissional e irracional

Atraiçoou os da sua espécie, trocando pela opulência em espécie

E agora o vindiço maldito sorri suas lágrimas de arrependimento.

Hierólogo da Imagética porcoça proscrevia o iconoclasta. Filho do liturgo!

Vaticinador pagão de um deus de uma só nação temporal,...

E asfixiado, vaga nos abissais espaços lógicos da galáxia subespécie.

Os cosmos não têm mágoas, mas amnésia não é entretenimento.

Pagas pela sensaboria religiosa um dote altíssimo ao santíssimo zagal

O terráqueo, que vive sem impostos a pagar para alienar,...

E que nos recônditos malditos do cérebro ictérico é imoral...

Deleita-se nos dízimos, e a inação de raciocinar faz-te subjugado

Contribuinte da pedofilia! Pedofilia de um conceito de idéias forjadas.

Levar-se-ão anos e anos para denegar o secular livro encantado.

CHICO DE ARRUDA.

CHICO BEZERRA
Enviado por CHICO BEZERRA em 03/04/2012
Código do texto: T3592949
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