O estro d’ Erato
Como a lua ela passava... tão formosa, fugidia,
Quente, e alva, na noite em clarão brilhava;
E de paixão exauria a alma, e descansava
O teu corpo firme e doce. E de amor revivia
O meu coração aos seus instantes, na fantasia,
No enfeitiçar de sua luz. E se entregava
O meu gracejo, na imensidão de su’alquimia
Deslumbrante, que bela, como a lua ela passava...
E de nada me fosse esconder os sentimentos
Do meu fechado mundo. Num só poder,
Revelavas, e me envolvias, aos seus conventos...
Nos meus olhos abotoados, imaginava o beijo
De sua boca, que sem lábios, no prender
Da sua intensa luz, ela descansava o meu desejo...
(Poeta Dolandmay)
Como a lua ela passava... tão formosa, fugidia,
Quente, e alva, na noite em clarão brilhava;
E de paixão exauria a alma, e descansava
O teu corpo firme e doce. E de amor revivia
O meu coração aos seus instantes, na fantasia,
No enfeitiçar de sua luz. E se entregava
O meu gracejo, na imensidão de su’alquimia
Deslumbrante, que bela, como a lua ela passava...
E de nada me fosse esconder os sentimentos
Do meu fechado mundo. Num só poder,
Revelavas, e me envolvias, aos seus conventos...
Nos meus olhos abotoados, imaginava o beijo
De sua boca, que sem lábios, no prender
Da sua intensa luz, ela descansava o meu desejo...
(Poeta Dolandmay)