MEA CULPA

Quando eu não mais couber... aí, dentro de ti...

A dedilhar as cordas do teu coração,

Sei que sairás catando os mesmos tomos,

Pedaços dos meus versos...noutra inspiração!

Vai!...e então vasculha todos os teus vis enganos...

Dos dias, aonde julgaste estar em comunhão

Com a força dum amor...que ainda que profano,

Alimentou o cerne da tua solidão!

Então perceberás que nos teus descaminhos,

Assim que descuidaste da tua retidão...

Foi lá que aprendeste que a força dum carinho,

Preenche a triste chaga...a da sofreguidão!

E eu jamais terei que te pedir desculpas,

Embora mea culpa...fui cicatrização.