Amor, o inexplicável que se sente
Amor, o inexplicável que se sente
Cálido vento, ao soprar de feição
Um fogo que nos grava o coração
Motivo que nos veste de contente
É, ao pronunciar, eternamente
Ter logo seu rumo, sua direcção
É balada, que feita de emoção
Nos faz pairar assim, suavemente
É não querer mais que seja ausente
Seu corpo macio, doce e quente
Que ateia a fogueira da paixão
Querer desfalecer nessa vontade
Segundos sem a ver, já é saudade
Toda a nossa razão, sem ter razão