Ao grande e velho mestre J. Udine

O verso, ali no velho tempo ao nexo;

Cultivo-o, vejo-o... Leio-o tanto estudo,

O soneto, que não me lembra tudo?

E sim, me lembro. E ao meu cultor reflexo.

De tocar o soneto bem convexo;

Que fala do lirismo, mas eu grudo?

Não! Mas já sou lírico como o escudo!

Sou bom poeta, pois eu já remexo.

Ao soneto do vinho, vem-me os versos

Os seus sonetos, que são tão ditosos

São mais fortes, divinos e diversos.

Também existe a Bíblia, a poesia

Ó poesia! Ó versos bem mimosos!

Deus te abençoe, e a Religião do dia.

Autor: Lucas Munhoz - 01/04/2012

Lucas Munhoz (Poeta clássico)
Enviado por Lucas Munhoz (Poeta clássico) em 01/04/2012
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