O ENTARDECER...
O entardecer me prende ao horiozonte ...
Quão reluzente é o sol, que me candeia !
Facho aos clarões, que a terra incendeia...
Cálido beijo dado atráz dos montes...
E encabulado o céu se avermelha
Nesse langor, a minh’alma arrebata
Ela é sedenta, e de luz não se farta...
Quem ousaria roubar-lhe a centelha ?
Vem, crepúsculo ! Vai, raio dourado...
Entardecendo, o meu corpo cansado
Pede o ralento da vida, em abrolhos...
Se vai a luz... mas, quem pode contê-la ?
Ela revem com o brilho das estrelas...
E eu clamo ... Luz ! Luz, para os meus olhos !
®Mar12