O PREÇO É A PROPRIA VIDA.
soneto- 85.


Desiludido e um tanto chateado,
Precisando de alguém pra conversar,
E assim passava o tempo acabrunhado,
Pelos cantos da casa a lamentar.

Já não dormia e nem se alimentava,
Sua vida era mesmo uma amargura,
Muitas vezes nas noites adentrava,
Pelos becos e valados insossa figura.

Dizia ele que assim quis o destino,
Oprimir-lhe desde os tempos de menino,
A viver uma vida assim tão miserável.

Tudo porque certo dia se arriscou,
Provar do crack que logo o viciou,
E hoje vive num estado deplorável.

Cosme B Araujo.
30/03/2012.

CBPOESIAS
Enviado por CBPOESIAS em 30/03/2012
Reeditado em 31/03/2012
Código do texto: T3584203
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