ONTEM, HOJE, O AMANHÃ.

Do peitoril da sede eu a vi sobre...

A cerca, linda, bela deslumbrante,

Forte era a ventania quão petulante...

A impedia de salvar tal ave nobre.

O vento suspendia sua linda saia...

Enquanto seus cabelos se perdiam...

Ao tempo, ao sol seu corpo reluzia...

Como o verde de uma samambaia.

Os pássaros cantavam animados...

Na desembocadura da cachoeira...

E o canto da perdiz, no alto da caieira.

Ah! Do alpendre da sede como eu via

Pulos alvissareiros minha bela

Ah! Hoje linda. Eu a vejo da janela!

fcemourao
Enviado por fcemourao em 30/03/2012
Reeditado em 04/02/2015
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