ONTEM, HOJE, O AMANHÃ.
Do peitoril da sede eu a vi sobre...
A cerca, linda, bela deslumbrante,
Forte era a ventania quão petulante...
A impedia de salvar tal ave nobre.
O vento suspendia sua linda saia...
Enquanto seus cabelos se perdiam...
Ao tempo, ao sol seu corpo reluzia...
Como o verde de uma samambaia.
Os pássaros cantavam animados...
Na desembocadura da cachoeira...
E o canto da perdiz, no alto da caieira.
Ah! Do alpendre da sede como eu via
Pulos alvissareiros minha bela
Ah! Hoje linda. Eu a vejo da janela!