Soneto de Paradoxo
Nós vivemos nas Ilhas dos temores...
Andamos pelos Rumos duvidosos...
Sem saber que os vãos Rumos suntuosos
Já nos levam às Ilhas dos Amores!
O Vento desbarata as belas Flores...
O Tempo dita os Passos sonorosos...
Flores amam os Ventos tão estosos!
O Som translada em Tempo a seus Favores!
Muito Verso, disposto em sua métrica,
Relata, em Voz tão árdega... Tão tétrica...
O Enigma desta Vida que levamos!
A Vida... Ora é desdita... Ora é deixada!
A Vida... Às vezes passa sem ter nada...
Quando Tudo,sem Vida, nós amamos!
*Decassilabos heroicos
29/03/2012