Acalanto - I
Tenho nos teus braços nova dimensão do abraço,
A efêmera recompensa de empunhar-se o cansaço.
Sobretudo, nos teus braços, há hora para o embaraço:
- Regresso ao Éden, estreitar nosso antigo espaço.
Nos teus braços existem lampejos de ousadia.
Há, nos teus braços, o fascínio da letargia.
Mas, nos teus braços, há rumores em demasia;
restitui-se, nos teus braços, a eternidade de um dia.
Nos teus braços, ressurgem continentes de fantasia.
Sempre, nos teus braços, anoitece a fé de outro dia.
Mas, nos teus braços, não relevo o tempo e a geografia.
Nos teus braços, meu embrião integra o teu ninho.
Recupero, nos teus braços, o sereno vôo de passarinho.
Mas, nos teus braços, abraço firme o teu carinho.
Tenho nos teus braços nova dimensão do abraço,
A efêmera recompensa de empunhar-se o cansaço.
Sobretudo, nos teus braços, há hora para o embaraço:
- Regresso ao Éden, estreitar nosso antigo espaço.
Nos teus braços existem lampejos de ousadia.
Há, nos teus braços, o fascínio da letargia.
Mas, nos teus braços, há rumores em demasia;
restitui-se, nos teus braços, a eternidade de um dia.
Nos teus braços, ressurgem continentes de fantasia.
Sempre, nos teus braços, anoitece a fé de outro dia.
Mas, nos teus braços, não relevo o tempo e a geografia.
Nos teus braços, meu embrião integra o teu ninho.
Recupero, nos teus braços, o sereno vôo de passarinho.
Mas, nos teus braços, abraço firme o teu carinho.