COMEDIDA

Abro e internet e logo uma enxurrada

De bandalheira entra pelo olhar

Dificuldade de selecionar

Me deixa tonta, quase amalucada.

Então paciente, cisco o que me importa

Fecho a comporta para o negro mar

Senão meu tempo esvai, senso me exorta

Botar limite, me policiar.

Alguns minutos e já caio fora

E saio à rua para respirar

Me perco assim em meio à multidão.

Bem longe, esqueço a "Caixa de Pandora"

O meu deleite encontro em passear

Olhar a terra a mudar de estação.

ANA MARIA GAZZANEO
Enviado por ANA MARIA GAZZANEO em 28/03/2012
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