Soneto ao coração de Carolina.
Coração de terra vasta,
Caminho seda,
Amor à direita, paixão na esquerda,
Terra que assopra e afasta
A interferência madrasta.
Imperadas por revoadas de borboletas,
Colorido das violetas
Alameda imensa que não basta,
Condutora à zona afetiva
Com lua areia, lua fina
Tão próxima da mão, jamais altiva,
Interior de menina.
Compõe as aves nas samambaias verde oliva:
Soneto ao coração de Carolina.
*Em homenagem a botanica Carolina Brandão.