Soneto ao coração de Carolina.

Coração de terra vasta,

Caminho seda,

Amor à direita, paixão na esquerda,

Terra que assopra e afasta

A interferência madrasta.

Imperadas por revoadas de borboletas,

Colorido das violetas

Alameda imensa que não basta,

Condutora à zona afetiva

Com lua areia, lua fina

Tão próxima da mão, jamais altiva,

Interior de menina.

Compõe as aves nas samambaias verde oliva:

Soneto ao coração de Carolina.

*Em homenagem a botanica Carolina Brandão.

Valéria Leobino
Enviado por Valéria Leobino em 28/03/2012
Reeditado em 30/03/2012
Código do texto: T3581704
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