Odir Milanez No quarto curto o seu silêncio ecoa ao bater nas paredes descoradas, dizendo, em nada, tanta coisa boa que gozamos da noite nas caladas! O eco do silêncio não perdoa. Também repete as horas desamadas, quando de nós faltava uma pessoa. Uma só, lamentando as madrugadas... Das janelas os vidros lapidados não lembram mais da chuva, que corria como rios na cheia arrebentados! Mas dão à noite uma tristeza fria, igual à noite dos desesperados, quando, nos braços meus, você morria... JPessoa/PB 28.03.2012 oklima
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