Na torre da vida...
Toda agonia que sinto no peito, o amor
Consome nas ânsias do meu andado...
Revivo e canto, de saudade choro, a dor
Que sinto das misérias do meu ornado...
Componho os outonos, sem que primor
Fizesse alguém em meu brocado...
Folhas caem, rosas consomem, o ardor
Que perdi nas angústias do meu negado...
E os espinhos sepulcrais da juventude
Estabelecem o tempo, que vive e morre,
No espaço da crueldade e da virtude...
Que sinto, e revivo, e choro por outra era,
Por ambição, o que quis noutra torre,
Os florais que perduram à minha espera...
(Poeta Dolandmay)
Toda agonia que sinto no peito, o amor
Consome nas ânsias do meu andado...
Revivo e canto, de saudade choro, a dor
Que sinto das misérias do meu ornado...
Componho os outonos, sem que primor
Fizesse alguém em meu brocado...
Folhas caem, rosas consomem, o ardor
Que perdi nas angústias do meu negado...
E os espinhos sepulcrais da juventude
Estabelecem o tempo, que vive e morre,
No espaço da crueldade e da virtude...
Que sinto, e revivo, e choro por outra era,
Por ambição, o que quis noutra torre,
Os florais que perduram à minha espera...
(Poeta Dolandmay)