Quando os medos batem-me à janela
Quando os medos batem-me à janela
E as incertezas da noite se avolumam
O amanhecer insiste não passar por ela
Pensamentos todos não se coadunam
Em torno do que há de bom, certo
E o som do silêncio vira tormento
Os fantasmas rondam muito perto
Esta é a hora é o correto momento
De fazer de tudo para isto amenizar
Então erguer os olhos aos céus e orar
Para Deus aliviar tamanho sofrimento
Que pode parecer pouco ou nada se contar
No calor do sol, na segurança do meio dia
Mas os medos voltam quando a noite reinicia