Ode a Pessoa
No Castelo, no imenso velho castelo
Do grande Largo da Feira da Ladra
D’onde bem distante, lá do alto, velo
A praça, as ruas, o império e a quadra.
Ruínas e recordações dos Mouros...
Canhões velhos, sem movimento
Pessoas encantadas: loiras e loiros...
Carros negros na rua do convento.
Olhos vestidos de lentes negras
Encantadas e assobradadas vielas
Trilhos de bonde, línguas gregas...
Ode a Pessoa, ao seu bigode e às velas
Que alumia suas letras e retretas!
Que viva o fado, a Alfama e as donzelas!
No Castelo, no imenso velho castelo
Do grande Largo da Feira da Ladra
D’onde bem distante, lá do alto, velo
A praça, as ruas, o império e a quadra.
Ruínas e recordações dos Mouros...
Canhões velhos, sem movimento
Pessoas encantadas: loiras e loiros...
Carros negros na rua do convento.
Olhos vestidos de lentes negras
Encantadas e assobradadas vielas
Trilhos de bonde, línguas gregas...
Ode a Pessoa, ao seu bigode e às velas
Que alumia suas letras e retretas!
Que viva o fado, a Alfama e as donzelas!