ANIS
Fitemos, supostamente, uma régua
disposta horizontal indicando o sul,
como mágica nos untasse num globo azul
que voasse um céu suposto, indecifrável légua...
Fitemos azuis além, como andássemos
tão íntimos, como deles surgíssemos.
Pois, ambos também azuis máximos,
tornamo-nos vívidos em azuis puríssimos.
Fitemos o azul-antigo de um retrato sequer,
o azul-homem no íntimo do azul-mulher:
- sonhos azuis, azuis quimeras, quimeras sutis!
Outra cor não há quanto o tom da esperança.
Pois fitemos o azul-novo de inovada nuança:
colorem-nos azuis os nossos mundos de anis.
Fitemos, supostamente, uma régua
disposta horizontal indicando o sul,
como mágica nos untasse num globo azul
que voasse um céu suposto, indecifrável légua...
Fitemos azuis além, como andássemos
tão íntimos, como deles surgíssemos.
Pois, ambos também azuis máximos,
tornamo-nos vívidos em azuis puríssimos.
Fitemos o azul-antigo de um retrato sequer,
o azul-homem no íntimo do azul-mulher:
- sonhos azuis, azuis quimeras, quimeras sutis!
Outra cor não há quanto o tom da esperança.
Pois fitemos o azul-novo de inovada nuança:
colorem-nos azuis os nossos mundos de anis.