Frutos da Esperança
Tenho vagado assim, envolto em brumas...
Minhas passadas lentas e indecisas,
Pisam a solidão como quem pisa
A insensatez fugaz de um chão de espumas!
Em busca do prazer, do amor, de alguma
Doce ilusão, que acalma ou martiriza;
Tenho vivido só, vida concisa,
Não sinto a solidão, nem dor nenhuma!
É como se na vida me bastasse
Viver em paz, cada manhã que nasce,
À margem do que a vida me oferece!...
E vou colhendo os frutos da esperança
Em cada olhar furtivo de criança
Para doar, depois, a quem merece!...
Tenho vagado assim, envolto em brumas...
Minhas passadas lentas e indecisas,
Pisam a solidão como quem pisa
A insensatez fugaz de um chão de espumas!
Em busca do prazer, do amor, de alguma
Doce ilusão, que acalma ou martiriza;
Tenho vivido só, vida concisa,
Não sinto a solidão, nem dor nenhuma!
É como se na vida me bastasse
Viver em paz, cada manhã que nasce,
À margem do que a vida me oferece!...
E vou colhendo os frutos da esperança
Em cada olhar furtivo de criança
Para doar, depois, a quem merece!...