O Pavilhão Dourado
Portões do Templo escancarados. Entro.
Estou no caos mais uma vez e vejo
Cinzas dum antiqüíssimo desejo
Reverberar em Fênix no seu centro.
Fênix! Aquela mesma, cujo fogo
Ainda vibra fortemente em mim,
Por continuar sendo aquele fim
Que virará poeira logo, logo.
Ainda sinto o Fogo-Fênix em
Minha mania incendiária, dum
Jovem monge que ainda em si retém
A missão de ser Fênix, entronado
Mão da morte e da vida, dois em um,
Sou todo Templo; novo, velho, alado.