Soneto do meu tempo
A leitura me leva ao passado,
Fico a fazer comparações;
Apesar de muita coisa ter mudado,
O instinto ainda comanda as ações.
Vivemos a era da modernidade,
Mas na verdade, o homem pouco mudou;
A barbárie, continua, é uma verdade,
O fato, a pouco, me confirmou.
O ódio, o egoísmo e a ganância predomina,
A exploração continua em cada esquina,
E o amor fica na letra da canção.
Meu Deus, não desista do Teu intento;
Fazer o homem modificar o pensamento,
Através do amor no coração.