Soneto do beija-flor
Quando criança corria e brincava,
Queimado ou vôlei, tanto faz, adorava.
Quando maior, estudei de enlouquecer,
Sonhava grande com o que ia ser.
Quando adolescente eu me apaixonava,
Amores risonhos meu coração almejava.
Já na juventude eu sosseguei.
No trabalho e na rotina, eu me apeguei.
E agora? Cada meu eterno amor?
Pois estressado de solidão
Grita meu coração.
Só me resta olhar pela janela e escrever
E enquanto escrevia, surgia um pequeno beija-flor
Desastrado e alegre distraia a minha amarga dor...