Banho de Mangueira
Seus poros respiram molhados o frescor
Qual deste à tua branca pele o prazer
Teu sorrir angelical nada traduz a não ser
A inocência de dezoito anos de amor
Escorrem os pingos dourados pela tua pele arrepiada
Os pés descalços lhe conectam ao universo
Traços suaves em quentes curvas nas tuas roupas desenhadas
Que o sol em tuas coxas nuas deixa o reflexo
Princesa das águas agradecidas
Por passearem em tuas curvas desconhecidas
Aos olhos de quem lhe flagra
Moça, que nas poças permite que o suor
Evapore aos céus pra chover sobre mim
Que o meu beijo só lhe soe a cobiça do teu sim!