A VERDUGA DA SAUDADE

Quando sabes, quanto amor por ti existe

Quando sabes, que meu peito não esquece

Quando sabes, que o amor jamais fenece

Quando sabes, que sem ti a vida é triste

Quando sabes, meu amor, quanto sofro sem você

Que de dia sem querer, por ti eu lembro e choro

Que de noite por teu bem, eu me ajoelho e oro

Mas castigo tu me dás, sem ter pena do sofrer

Então és minha verduga, com prazer de torturar

O coração que nunca teve esquecimento de te amar

Que nunca teve pensamento que o amor tivesse fim

Agora usas a saudade, o chicote de três pontas

Que me fere corpo e alma, já perdi todas as contas

Fustiga a esperança e me deixa triste assim.

Sióstio de Lapa e Maldovar Caymmi
Enviado por Sióstio de Lapa em 26/03/2012
Código do texto: T3576210
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