Nômade noturnal
Noturna caçadora de quimeras,
que andeja a palmilhar milhões de estrelas,
sonhando, dentro d’alma, sempre tê-las
nas noites de luar das primaveras;
boêmia e solitária, feito a lua,
demais tristonha, nômade, menina,
vagando nas estrelas – dura sina –
perdida vai, de si, distante e nua.
E pisa os astros do sidéreo espaço
sem ter qualquer temor, qualquer cansaço
no seu constante e errático andejar...
Na estrelejada noite segue adiante,
a lua refletida em seu semblante,
buscando dentro d’alma luz, luar.
Brasília, 26 de Março de 2012.
Livro: SONETOS DIVERSOS, pg. 34
Noturna caçadora de quimeras,
que andeja a palmilhar milhões de estrelas,
sonhando, dentro d’alma, sempre tê-las
nas noites de luar das primaveras;
boêmia e solitária, feito a lua,
demais tristonha, nômade, menina,
vagando nas estrelas – dura sina –
perdida vai, de si, distante e nua.
E pisa os astros do sidéreo espaço
sem ter qualquer temor, qualquer cansaço
no seu constante e errático andejar...
Na estrelejada noite segue adiante,
a lua refletida em seu semblante,
buscando dentro d’alma luz, luar.
Brasília, 26 de Março de 2012.
Livro: SONETOS DIVERSOS, pg. 34