EU, UM CORAÇÃO

Por um século , no submundo da alma

Prisão cuja chave mágica eu perdi

Nenhuma pulsação ouvida, calma

Sugeriu a voz do sangue que ouvi

Almejei olimpos e paraísos, a liberdade

Mas meu não-ato desprezo deu à razão

De fato , sempre o fiz, sem vontade

E o pensamento fez-se feliz, eu... não

Dividido em mil pedaços, pela infinita dor

Amar nunca aprendi, fato este incomum

Partido , fui menos que um, não fui do amor

Não sou casa de ninguém ,em mil , fui nenhum.

A dor , que sem esperança decidiu me partir,

Condena-me, um coração, a não mais existir.

Vanessa Patrícia
Enviado por Vanessa Patrícia em 25/03/2012
Reeditado em 28/03/2012
Código do texto: T3575074
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