EU, UM CORAÇÃO
Por um século , no submundo da alma
Prisão cuja chave mágica eu perdi
Nenhuma pulsação ouvida, calma
Sugeriu a voz do sangue que ouvi
Almejei olimpos e paraísos, a liberdade
Mas meu não-ato desprezo deu à razão
De fato , sempre o fiz, sem vontade
E o pensamento fez-se feliz, eu... não
Dividido em mil pedaços, pela infinita dor
Amar nunca aprendi, fato este incomum
Partido , fui menos que um, não fui do amor
Não sou casa de ninguém ,em mil , fui nenhum.
A dor , que sem esperança decidiu me partir,
Condena-me, um coração, a não mais existir.