Soneto ao Hades
Uma anomalia paira sobre a megera
Como agouro de peçonhas malditas,
Afetando o peito feral, excitas
A lascívia do homem que tanto impera.
Rastejas de urbe em urbe provocando,
A desunião e o ódio no homem triste
O pavor e o mal que por aqui ainda existe
É o susto que anda por aí apavorando.
Não há seiva neste plano enfadonho
Sou a silhueta leal do próprio mal
Que assola, duela e mata tantas feras.
Parido na treva prolixa em sonho
Do báratro da agonia e dor tão anormal
Neste orbe perdido no mal que encerras.
Herr Doktor